sexta-feira, 8 de abril de 2011

eu curti.

Eu acho muito divertido intervenções urbanas como os Stikers. Muitas vezes um simples papel colado no muro pode transformar totalmente a mensagem original. Esse tipo de arte é bem característico dos centros urbanos, é uma forma lúdica, principalmente, dos jovens expressarem seus pensamentos e criatividade. Há quem diga que isso nunca possa ser chamado de arte, que isso não passa de um vandalismo simples e puro. Essa discussão é antiga e sempre polêmica, e não vai ser eu que vou dar fim nela, em um post de 20 linhas. Eu só quero mostrar a minha admiração à criatividade de muitos jovens que conseguem se expressar muito bem com um pedacinho de papel rabiscado no caderno, enquanto, muitas vezes, eu passo horas diante de um raf e não consigo ter metade da criatividade deles.

Os stikers são, na maioria, simples, criativos e inteligentes. Quem faz esse tipo de intervenção, geralmente, usa a publicidade e o mobiliário urbano para ironizar a própria sociedade. Os stikers são simples, geralmente feitos com canetas esferográficas, folhas de papel e cola escolar, há também quem crie com tecnologias como fotocopiadoras, computadores etc. Mas em todos os casos a criatividade é o diferencial.








Essa cultura alternativa já foi até absorvida pelo mercado. Ela deu origem aos adesivos de parede que tanto enfeitam as salas de muitas pessoas. Você com certeza já pensou em ter um adesivo de vinil na sua parede, um de flor ou do Mário Bros bem atrás do seu sofá... vai, confessa...








Eu também me aventuro por essa brincadeira. Vez ou outra faço um stiker, nada tão criativo quanto esses aí de cima, mas é legal, uma forma de extravasar e criar só pra mim. Usar minha criatividade pra me divertir. o último foi o stiker do “curti”.



Achei muito legal essa interação do facebook de poder curtir as coisas, é uma forma simples de interagir. Um dia desses estava andando pelas ruas e vi um stiker muito legal na placa de trânsito, na hora pensei “curti isso”, pena q o autor não estava lá pra eu levantar meu polegar e mostrar que tinha curtido. Me veio então a idéia de fazer uma intervenção na intervenção dele. Quando cheguei em casa confeccionei uns adesivos com o ícone do facebook. Na próxima oportunidade eu vou curtir.

E aí? gostou? então baixa aí o .pdf e saia curtindo a sua cidade.

abs

ps.: recomendo comprar um papel adesivo, fica muito mais fácil, basta recortar.


Sai colando por aí

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Kazera - Coffee Break




Software: Illustrator

Ilustra: Sâmile

Utilidade Pública

Pegar ônibus é sempre complicado. Além da qualidade dos veículos os itinerários são sempre difíceis de decorar. Qual ônibus passa em qual rua? de onde esse vem? pra onde aquele vai? são dúvidas que sempre afligem os usuários do transporte público.

Eu consegui o itinerário de todas as linhas de ônibus de Belém e compartilho aqui.

Lembrando que alterações podem ocorrer em tais itinerários.


Baixe aqui o Arquivo em PDF

terça-feira, 25 de agosto de 2009

ei! eu quero rir também!

Meus amigos sabem que eu não gosto de filmes de comédia. Principalmente se o elenco for formado por um certo grupo de atores. Não gosto mesmo, chego a me aborrecer se ouço alguém elogiar Ben Stiller, Adam Sandler, Jack Black ou qualquer outro desses atores, que parecem ser sempre a mesma pessoa com a mesma falta de criatividade pra me fazer rir.

Mas nem sempre fui assim, na verdade nem sempre a comédia foi assim. Quando criança, lá nos anos 80, e até metade da minha adolescência, as comédias me faziam rir e não ferver de raiva. Mas, em algum momento da história cômica os roteiristas e diretores desaprenderam a fazer filmes engraçados. Eu tenho uma teoria: quem acabou com a comédia foi um lutador de artes marciais. É, pode parecer estranho, mas, pra mim, quem acabou com a boa comédia foi o chinês Jackie Chan. Calma, eu explico. Quando Jackie Chan começou a fazer seus filmes em Hollywood, criou um novo formato de comédia, aquele baseado muito mais na forma do que no conteúdo. Antes, os roteiros das comédias eram mais amarrados, as piadas e tiradas engraçadas aconteciam naturalmente ao longo do filme. Com Jackie Chan essas piadas passaram a ser forçadas ou com uma história medíocre que sempre acabava em uma luta circense ou com personagens caricatos totalmente fora da realidade. E como a inexplicável Macarena, esse tipo de filme pegou e pegou de verdade, tanto que no final dos anos 90 esse formato foi levado ao extremo com o início da série de filmes “Todo mundo em pânico”, que influenciam vários filmes até hoje.

Se antes, se conversava sobre uma comédia inteira falando sobre o enredo, o final divertido e o protagonista, hoje os comentários dos filmes de comédia são pontuais “e aquela cena que o Black Jack voa no 'Nacho Libre'? A cena final... da luta... hahhaha muito engraçado” “e aquela hora que o Adam Sandler vai correr e é atropelado pelo ônibus? Hahaha muito bacana.... aquele, que ele é filho do demônio, lembra?”. O roteiro desses filmes é tão fraco e pobre que a história sozinha não se sustenta. É preciso forçar as situações pra ficar engraçado e se a história é forçada, os personagens também tem que ser. Se os roteiristas não levam mais a sério a história do filme, as piadas, então, nem se fala. Se antes a gente era obrigado a ter o mínimo de noção das coisas pra entender as piadas do Monty Python, hoje em dia, até que tem só meio cérebro consegue rir do Ben Stiller prendendo o pênis no ziper da calça (qual é o idiota que prende o pênis no ziper da calça e qual é o sádico que ri disso?). Claro que os filmes caricatos e hiperbólicos existiam antes, eu sempre me divertir com “Corra que a polícia vem aí” e o personagem forçado do Leslie Nielsen, ou com o divertidíssimo Steven Gutemberg e seu aloprado Cadete Mahoney em “Loucademia de Polícia”, mas mesmo esses filmes tinham um roteiro bem feito. É impossível, por exemplo, comparar “Corra que a polícia vem aí” com “Espartalhões” apesar de o formato dos dois ter a mesma base.

No entanto, vez ou outra os roteiristas levam o público a sério e resolvem escrever um roteiro de comédia realmente bom. Um desses últimos filmes é o “Se beber não case”, uma comédia madura (hein??), um roteiro muito bem escrito, bem amarrado, com personagens engraçados e nem um pouco forçados. Claro que há exceções como o chinês afetado e o barbudo co-protagonista, mas os outros personagens são muito bons, são “pessoas” normais que a gente conhece e que são engraçadas por serem engraçadas, não são personagens forçados e caricatos para serem engraçados. As piadas aparecem naturalmente ao longo do roteiro bem escrito, não é preciso forçar nada para a piada acontecer. A maioria das cenas não é clichê (cuidado!!!! cuidado!!! cuidado!!! algumas pessoas podem achar que o texto desses parênteses podem ser Spoliers, por isso passe direto por ele se você ainda não viu o filme. Claro que existem algumas cenas bem clichês, como os diálogos na casa do Myke Tyson, a cena que o dentista se declara pra stripper e a van que entrega os smoking, mas isso não prejudica o filme em nada). O roteiro bem escrito lembra formatos como o clássico “Curtindo a vida adoidado” e outras comédias do anos 80. A história do filme é muito boa, com certeza muita gente já viveu uma história pelo menos parecida com a do filme, uma noitada de regada a álcool com uma belíssima ressaca moral no dia seguinte. Eu pelo menos tenho uma série de histórias com esse enredo. Eu gostei muito do filme, recomendo e fico esperançoso que assim como esse filme surgiu, outros venham pra me fazer rir com vontade na poltrona do cinema.

domingo, 23 de agosto de 2009

Evento de cinema

Papachibé em Foco





Uma câmera na mão, uma idéia na cabeça… E um mundo amazônico na frente de uma lente!

Imagino que seja desta forma com a qual nossos(as) cineastas Paraenses devem ter encarado a ímpar experiência de repousar seu olhar sobre as mais diversas cenas e realidades existentes nas várias facetas de uma Belém e amazônia de encantos, mitos e mistérios. Valorizar nossa realidade e trazer ela para mais próximo do povo é um desafio travado por aqueles que tem uma câmera na mão, uma ideia na cabeça e muita boa vontade.

1º Encontro de Cinema Galo da Pan, com o tema “Papachibé em Foco” é uma remontagem dessas experiências, onde poderemos através de nossos olhares, como estudantes de comunicação, perceber a forma construtiva e contributiva a qual o cinema desempenha através de simulacros (recriação artificial do real) da vida cotidiana, não com mega produções americanas nem de outros países, ou até mesmo estados da união, mas uma realidade que se encontra bem ali, do outro lado da rua.

Neste encontro iremos durante 03 (três) dias conversar com pessoas que compõe e fazem a cena do cinema Paraense, e que entendem muito do assunto, onde poderemos trocar experiências, e também poderemos conhecer um pouco mais do que se produz aqui, com uma sessão em cada dia de exibição de filmes produzidos aqui.

Este evento também tem uma particularidade interessante, a de caráter solidário, onde os participantes para ter acesso a programação deveram se inscrever com a doação de um brinquedo novo, que será mais tarde doado a crianças de comunidades carentes que muitas vezes brincam com o que encontram em uma lata de lixo.

Nós do galo da Pan convidamos você a ter esse ato de solidariedade e de vir conhecer mais de perto a magia da sétima arte com um tempero todo Paraense, com cheirinho de patixuli e quem sabe, regado a tucupi.
Inscrições

* Alunos FAPAN: 31 de agosto a 04 de setembro.
Público geral: a partir de 05 de setembro.

* Local: Faculdade Pan Amazônica/FAPAN – Anexo 03, Rua castelo Branco, entre Conselheiro Furtado e Rua dos Mundurucus, quase na esquina da rua dos Mundurucús, bem próximo a Big Ben. Coordenação do curso de Comunicação Social.

* Nº de vagas: 100 participantes.

* Valor: Um brinquedo novo.

O evento possui vagas limitadas.


Informações no Galo da Pan