tag:blogger.com,1999:blog-90163886599044889402024-03-13T13:50:09.374-03:00BlogsonRobson Macedo - Publicitário & Designerhttp://www.blogger.com/profile/16626108793994147477noreply@blogger.comBlogger39125tag:blogger.com,1999:blog-9016388659904488940.post-66447033166156316662018-02-21T14:26:00.000-03:002018-02-21T14:30:30.897-03:00100% REPRESENTATIVIDADE<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-WUThBPn83Ik/Wo2sf_LYRbI/AAAAAAAALlU/m4Rgua9zyXgNbALMYS95AO7agoi2hRqRACLcBGAs/s1600/pantera-negra.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="504" data-original-width="896" height="225" src="https://1.bp.blogspot.com/-WUThBPn83Ik/Wo2sf_LYRbI/AAAAAAAALlU/m4Rgua9zyXgNbALMYS95AO7agoi2hRqRACLcBGAs/s400/pantera-negra.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dois eventos recentes são os motivadores desse texto. O primeiro foi o lançamento do filme Pantera Negra nos cinemas, o segundo foi o “discurso” do apresentador do reality show BBB Tiago Leifert.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando Pantera Negra foi lançado muitos entenderam e louvaram a relação direta entre um protagonista negro de um filme de super-herói e a representatividade. Mas o que chamou a atenção foi a imediata chuva de discursos e piadinhas tentando tirar a legitimidade dessa representatividade.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando uma participante de um reality show saiu do programa, o apresentador irresponsável fez um discurso em rede nacional recheado de bobagens onde uma frase me chamou muito a atenção “A representatividade não leva a nada”. A irresponsabilidade de dizer uma frase dessa em rede nacional na maior emissora de televisão do país não tem justificativa, em nenhum contexto.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Porque a representatividade importa tanto? Essa pergunta não deveria nem existir. A partir do momento que tu entende o que é a representatividade tu entende porque ela importa. A partir do momento que tu precisa da representatividade tu entende porque ela tem que ser defendida em qualquer contexto.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A representatividade importa porque é ela que te permite vestir uma camisa escrita “100% NEGRO”. Representatividade importa porque é ela que te permite participar da Parada do Orgulho Gay, te permite pendurar na janela de casa uma bandeira de arco-íris.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Até meados dos anos 70 o IBGE fazia a classificação de etnia do Censo. Para o instituto só haviam três classificações possíveis. Negro, Branco e Pardo. Depois foi permitido que cada pessoa auto-declarasse sua etnia. De três possíveis anteriores, o IBGE passou a registrar CENTENAS de classificações. Moreno Jambo, Moreno puxado pra branco, Moreno claro, foram só algumas classificações que as próprias pessoas criaram.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E por que essas pessoas fizeram isso? Porque elas não queriam ser negras!</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Desde o Brasil colônia ser negro no Brasil estava ligado diretamente a uma condição de vida, a mais precária possível. A ascensão social estava ligada diretamente a cor da sua pele, ser Branco te dava condições muito melhores do que ser negro. Essa construção cultural não terminou com o fim da escravidão, muito pelo contrário. O preconceito dos não negros nunca diminuiu. O acordo era claro, não seja negro que a sua vida será muito melhor. A partir de então as pessoas passaram a se embranquecer na tentativa de se afastar cada vez mais da negritude.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ser negro passou a ser sinônimo de ofensa. “Negão”, “Moreno escuro”, “Moreno claro” eram as expressões que as pessoas usavam, mas ninguém tinha coragem de usar a palavra NEGRO. Na verdade ela era na maioria das vezes usada como ofensa mesmo “Seu Negro!”.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando tu perde a identidade tu perde a condição de irmandade. Tu não consegue ver a luta do teu par. Tu queres ser exatamente aquilo que te oprime, porque é a única maneira de deixar de ser oprimido.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A partir de meados dos ano 90 um movimento no Brasil começou a dar um pouco mais de voz para os Negros. Havia revistas voltadas só para o público negro, moda só para negros. O objetivo não era dizer que as “coisas de brancos” eram ruins, o objetivo não era segregar, era justamente o oposto. O povo negro deveria se unir, se sentir orgulhoso daquilo que ele é, e não buscar se representar em outro que não é ele.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">100% NEGRO era o que se via na rua em camisetas, grafites, etc. “Sim, eu sou NEGRO e não me envergonho disso” era a mensagem que queríamos passar. Eu não sou moreninho claro, eu não sou negão, eu não sou pardo, eu sou NEGRO. Eu luto pela causa do meu igual, e o meu igual também é NEGRO.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A mesma coisa acontece com os homossexuais. Nunca foi permitido a eles ser o que eles são. A tentativa de todos os gays era parecer o outro, aquele que oprime. Quem tentasse o oposto era segregado, apontado na rua. Eles escondem o que realmente são. É muito mais fácil ser hétero, por que então não ser iguais a eles? Quando tu assume que tem Orgulho de ser gay é justamente o momento de se auto afirmar, de ter identidade.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas de nada adianta ter o orgulho interno se tu não tem em quem se espelhar. Pra que vou ter orgulho de ser negro se eu nunca vi um negro na diretoria de uma empresa? Se eu nunca vi um negro artista. Eu preciso me identificar, “olha lá, ele é igual a mim e tá lá, eu quero ser ele”. Por que vou ter orgulho de ser gay se todos que eu posso admirar são héteros? “Alí, uma travesti sendo a cantora mais famosa do Brasil, é isso que eu quero pra mim”, agora vale a pena ter orgulho, um igual chegou onde todos queriam chegar.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um rei negro no cinema. “Aqui, mostro com orgulho!” “tá vendo como ele é igual a mim?” “tá vendo com ele é NEGRO?” é isso que é representatividade, é não ter vergonha de mostrar a própria pele.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Representatividade leva a muitos lugares, o lugar que as pessoas quiserem ir.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">ps.: Se você entendeu esse texto, tu consegue entender porque não existe “orgulho branco”, nem “Parada do Orgulho Heterssexual”</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
Robson Macedo - Publicitário & Designerhttp://www.blogger.com/profile/16626108793994147477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9016388659904488940.post-20799296835661187352015-10-01T15:07:00.003-03:002015-10-01T15:10:58.081-03:00O trabalho do designer é profissional, mesmo que o mercado seja amador<div style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: normal; margin: 0px; position: relative;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: normal; margin: 0px; position: relative;">
<span style="font-size: 13px; font-weight: normal; line-height: 18.2px;">O design gráfico nasce no capitalismo. A revolução industrial, a produção em série e a criação de mercados consumidores, fez nascer a necessidade do design gráfico. O design gráfico só existe porque a sociedade consumidora se desenvolveu nos países industrializados. Nosso papel como designer é deixar vivo o capitalismo. Manter a chama do mercado sempre acesa. Por isso que o design gráfico é um indicador de desenvolvimento econômico de uma sociedade.</span></div>
<br style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px;" />
<span style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px;">Essa ideia não é nenhuma novidade. Fábio Mestriner, no livro "Design de embalagem", fala a mesma coisa, mas referindo-se só ao design de embalagem, "A embalagem hoje é um importante componente da atividade econômica dos países industrializados, em que o consumo deste item é utilizado como um dos parâmetros para aferir o nível de atividade da economia." (2002). Depois que alguém explica, a coisa fica óbvia. Se o design é um instrumento de desenvolvimento do capitalismo, quanto mais design existe numa sociedade capitalista, mais desenvolvida economicamente ela é.</span><br />
<br style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px;" />
<span style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px;">Essa análise pode ser global ou local. Quando levamos em consideração uma empresa ao invés de um setor inteiro, por exemplo. Quando um empresário entende a importância de um profissional de design gráfico para o desenvolvimento de sua empresa, é porque ele está no nível muito mais avançado de desenvolvimento comercial.</span><br />
<br style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px;" />
<span style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px;">A literatura de Marketing traz a noção clássica de "composto de marketing", que seriam os elementos mais fundamentais de uma organização comercial (de qualquer tipo). Esses elementos precisam estar muito bem estruturados, para que o negócio caminhe rumo ao sucesso. O composto é divido em "Ps". Produto, Preço, Praça e Promoção. Cada um deles abrange uma série de questões, tais como política de preços, canais de distribuição, qualidade, marca registrada, embalagem, rotulagem, etc. O design gráfico está envolvido com o "P" de promoção. Junto com a publicidade, é o design gráfico que vai fazer chegar até o consumidor o nome da empresa. Nessa perspectiva profissional de mercado, o design gráfico é tão importante para o sucesso de uma empresa, quanto a logística ou o próprio produto. Deixar de lado, ou em segundo plano um dos "Ps" é enterrar o futuro da empresa no buraco do fracasso.</span><br />
<br />
<div style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px; text-align: right;">
<span style="color: purple; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">...o design gráfico é um indicador de desenvolvimento econômico de uma sociedade.</span></div>
<br style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px;" />
<span style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px;">Uma empresa que entende a importância do Designer, é a empresa que já tem os seus fundamentos muito bem estabelecidos no mercado que atua. Pra entender a necessidade de uma boa fundação - na construção civil, por exemplo, uma boa fundação faz com que os prédios sejam sólidos, quanto melhor a fundação, maior e mais resistente é o prédio. Quando a fundação é bem feita, o limite para o crescimento (do prédio ou da empresa?) é o céu.</span><br />
<br style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px;" />
<span style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px;">Um empresário que acha caro o trabalho do designer não precisa de um designer. Com certeza a empresa dele precisa muito mais de um administrador. Com certeza a empresa dele precisa de alguém que resolva problemas de caixa, de fluxo, de balanço, problemas de base. Um empresário que não entende a importância do papel do design gráfico na vida da sua empresa, com certeza ainda tem problemas básicos de administração na sua empresa.</span><br />
<br style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px;" />
<span style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px;">Um empresário que não entende o valor de uma boa usabilidade no seu site, de uma harmonia cromática em sua identidade visual, da ergonomia na sua embalagem, da clareza de sua sinalização, ou no ritmo de leitura do seu material gráfico, ainda não é um empresário, ainda está no amadorismo. A empresa só sai do amadorismo quando ela cresce, quando a ela é permitido o desenvolvimento.</span><br />
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px; text-align: right;">
<span style="color: purple; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">O empresário amador não sabe e não entende o poder do design</span></blockquote>
<br style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px;" />
<span style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px;">O que muitas vezes tenho visto acontecer são mercados inteiros ainda imaturos. Mercados baseados no amadorismo empresarial. O empresário amador não sabe e não entende o poder do design. Não consegue ver a relação direta entre o "P" de promoção e o desenvolvimento da sua empresa.</span><br />
<br style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px;" />
<span style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px;">Mas o pior mesmo é quando o amadorismo ainda está no próprio design gráfico. O profissional do design que se comporta como amador vive pra sempre sem entender a própria função. E eu não estou aqui falando do "micreiro"ou do "sobrinho", se você é designer e acha que o "sobrinho" é seu concorrente, amigo, está na hora de você rever seus conceitos. A empresa que procura o serviço amador de um "sobrinho" não precisa de um designer, porque ela ainda é amadora. O objetivo do trabalho do designer é PROFISSIONAL. Mercados amadores não estão prontos para o design.</span><br />
<br style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px;" />
<span style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px;">Quando você vê uma sociedade que não valoriza o papel do design gráfico, você está diante de uma sociedade que precisa evoluir economicamente. As regiões do Brasil que tem, por exemplo, desenvolvimento industriais muito avançados, tem um mercado de design gráfico a pleno vapor. Com escritórios internacionalmente premiados, com profissionais valorizados.</span><br />
<br style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px;" />
<span style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px;">A valorização do profissional de design reflete o desenvolvimento econômico de uma sociedade.</span>Robson Macedo - Publicitário & Designerhttp://www.blogger.com/profile/16626108793994147477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9016388659904488940.post-83129464768355200772015-03-21T20:13:00.001-03:002015-03-21T21:16:47.307-03:00O beijo gay, a bicicleta e o brasileiro médio<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-2GnaDUcrRGI/VQ32Adg1S3I/AAAAAAAAIb8/iPKaZDiDllo/s1600/beijo-gay.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-2GnaDUcrRGI/VQ32Adg1S3I/AAAAAAAAIb8/iPKaZDiDllo/s1600/beijo-gay.jpg" height="185" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Beijo gay das personagens de Fernanda Montenegro e Nathália Timberg </td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
O brasileiro não sabe o que é direito.<br />
<br />
Tá, não vou ser tão radical assim... O brasileiro tem uma visão distorcida do que é direito.<br />
<br />
Não, ainda está generalizando demais... O brasileiro médio tem uma definição deturpada do que é direito.<br />
<br />
Acho que é isso.<br />
<br />
Quando eu falo brasileiro médio, não estou falando em classe social. O brasileiro médio é aquele que tem argumentos que não vão além do próprio umbigo, e pra isso, pouco importa a classe social ou a situação financeira. Também não estou falando do Direito (com letra maiúscula) que é a definição da ciência do direito, esse campo o brasileiro conhece muito bem, afinal, de um tempo pra cá, cada vez mais o Direito está acessível a todos. Eu falo do direito, aquele que é primo-irmão do dever na nossa constituição. Falo da faculdade de uma pessoa mover a ordem jurídica pelo seus interesses. Essa última definição ainda é muito obscura na cabeça do brasileiro médio.<br />
<br />
A democracia no Brasil nunca foi adulta, ela já morreu várias vezes na nossa história e sempre morreu jovem. Quando ela renascia era sempre na figura de uma criança frágil, que precisava ser cuidada para crescer forte e saudável, o problema é que na maioria das vezes mandaram a democracia, ainda adolescente, para o exílio. Se o brasileiro não é íntimo nem da noção de democracia, imagine do direito.<br />
<br />
Foi assim desde o embrião do nosso país. Quando a Família real veio fugida para o Brasil, aqui já não existia democracia nenhuma. A última coisa que um Estado escravocrata poderia ser, era democrata. No entanto a mudança da família real e de toda a corte portuguesa foi de verdade o início desse sentido deturpado de democracia e do direito. A figura da nobreza no Brasil, fez com que uma nova classe entrasse na dinâmica social existente. A família Real exigiu privilégios que eram inerentes à nobreza. A partir daí a noção de direito para o brasileiro passou a ser atrelado a uma classe social. A nobreza tinha mais direitos que o resto da população, garantidos principalmente pela herança de sangue.<br />
<br />
O problema é que nesse meio tempo, a família real percebeu que cá, diferente de lá, além de sangue azul, era preciso ter riqueza, e as posses principais dos nobres e fidalgos tinham ficado lá do outro lado do atlântico, largados as pressas. A solução mais fácil para a corte portuguesa foi vender títulos de nobreza. Assim ganhavam todos os cidadãos, quem tinha sangue azul conseguia manter seus privilégios, e quem tinha o dinheiro ascendia socialmente ganhando novos direitos. O resto da população não entra nessa equação, afinal, não tinham direito a nada, não eram cidadãos.<br />
<br />
A noção do direito acabou mudando, agora no Brasil, para ter privilégios bastava ter dinheiro, pouco importava se seu sangue era azul, vermelho ou de barata. Nesse contexto, a situação ficou insustentável para a nobreza, mesmo barganhando com os donos do dinheiro e berrando às margens do Ipiranga, não teve jeito, tomaram um belo e merecido chute na bunda.<br />
<br />
Os republicanos assumiram o poder, quer dizer, só mudaram o nome do jogo, afinal eles já mandavam no país, bem antes de qualquer proclamação. Foi uma transição pacífica, pra quer brigar num jogo de cartas marcadas? Ou seja, todo o status quo do império continuou existindo, não houve nenhuma mudança social significativa com a proclamação da república brasileira.<br />
<br />
No meio de toda a herança social do império veio a noção deturpada do direito. O povo brasileiro passou a entender direito como privilégio, e privilégio não é pra todo mundo, o direito é. Essa noção deturpada se entranhou em todos as classes sociais, independente de que tem posse, ou de quem é possuído.<br />
<br />
Seja rico, classe-média ou pobre a ideia de "direito = privilégio" existe. Na república velha os direitos ou privilégios eram dos grandes proprietários de terra, só os filhos deles tinham direito ao ensino superior, por exemplo. As pessoas achavam isso absolutamente normal, afinal, se eles é que tinham dinheiro, então todos os privilégios/direitos a eles.<br />
<br />
Esse sentindo deturpado do direito se perpetuou na sociedade brasileira. E o pior, agora não é mais ligado só ao sentido de posse, hoje em dia as pessoas exigem seus direitos/privilégios baseados em questões como religião, gênero, opção sexual, raça, etc.<br />
<br />
Por isso é tão difícil para as minorias alcançarem ganhos de direitos civis no país. Porque o brasileiro médio acha que dar direito a outras pessoas, que não seja ele, é tirar seus privilégios. Por isso é tão difícil um beijo gay na novela das 21h. Porque o brasileiro médio acha que expressão de amor é um direto/privilégio somente dos heterosexuais. Qualquer tentativa de igualar os direitos é dar privilégios aos gays, automaticamente tirando dos héteros. O brasileiro médio não consegue entender o sentido de direito universal, pra ele, direito é privilégio, e privilégio é pra poucos.<br />
<br />
O mesmo está acontecendo com os ciclistas em São Paulo. Qualquer política pública de incentivo ao uso das bicicletas, é vista pelos motoristas (a maior representação proporcional do brasileiro médio) como uma perda de privilégios. Para esse ser de pensamento obtuso, uma ciclofaixa é um roubo do seu privilégio de andar com seu carro na rua.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-zkGOpEIggqg/VQ32x9TmrNI/AAAAAAAAIcE/yVhQAoWBQkQ/s1600/audiencia-publica-vai-discutir-a-ciclovia-na-paulista1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-zkGOpEIggqg/VQ32x9TmrNI/AAAAAAAAIcE/yVhQAoWBQkQ/s1600/audiencia-publica-vai-discutir-a-ciclovia-na-paulista1.jpg" height="265" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ciclofaixa na Av. Paulista. créditos: Oswaldo Corneti/ Fotos Públicas</td></tr>
</tbody></table>
Por isso é tão difícil aprovar uma lei que regulamente a adoção de crianças por casais homossexuais, ou mesmo regulamentação de uniões homoafetivas. Porque pro brasileiro médio, família é um privilégio de poucos. Quem for diferente dele, não tem direito, afinal, direito é privilégio, e privilégio é pra poucos.<br />
<br />
O mais preocupante de tudo isso é que nesse cenário, pouco adiantam as políticas públicas, elas sempre vão ser rejeitadas, porque, infelizmente, além de resistente, o brasileiro médio é numeroso.Robson Macedo - Publicitário & Designerhttp://www.blogger.com/profile/16626108793994147477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9016388659904488940.post-603775445081049922013-05-08T19:45:00.001-03:002013-05-08T19:45:18.930-03:00Agência de publicidade: o palco de uma sociedade do espetáculo.Pra quem não conhece, "Sociedade do espetáculo" de Guy Debord é uma crítica à sociedade capitalista pelo viés da relação de trabalho marxista. Vixe! complicado, né? Pra tentar deixar mais fácil, Marx acreditava que a sociedade capitalista é fundamentada na relação proletariado x burguesia. A relação de explorador e explorado. Essa relação é intensificada a partir da revolução industrial, com a produção em série e as linhas de montagem. Debord se apropria dessa definição de relação e parte para a crítica da própria sociedade. Para Debord toda a sociedade é baseada em uma retroalimentação. Tudo que a sociedade gera e consome serve unica e exclusivamente para manter essa relação de explorado e explorador.<br />
<br />
"Numa definição básica, a sociedade do espetáculo consiste no povo como alvo de uma série de estratégias para que esse torne-se passível aos mecanismos do capitalismo e seus valores." São estratégias para que o povo se sinta sempre confortável com a própria exploração. "Os meios de comunicação de massa são as principais ferramentas desse modo de vida, através deles é realizada a manipulação de imagens e fatos da própria realidade, que passa a ser uma outra, inventada, idealizada. Mas, segundo Debord, junto desses meios estão a religião, a política, as celebridades e os publicitários."<br />
<br />
Na sociedade capitalista tudo é produto - tudo mesmo - tudo pode ser vendido, basta que pra isso se introduza o fetiche (outra teoria de Marx). Crer que algo te traz felicidade e prazer é o passo definitivo para tornar algo vendável e mais fácil de ser assimilado pela sociedade. Ufa!<br />
<br />
Ok, chega de teoria, vamos falar sobre o que realmente esse post se presta. A sociedade atual chegou a um ponto de espetáculo que até a própria exploração do trabalho é uma mercadoria. Ter seu tempo e esforço explorado a exaustão virou um fetiche. Vou falar do meu mundo, de onde eu conheço, do mudo da publicidade, as agências principalmente. O mercado publicitário é frenético, internamente então nem se fala, é uma "correria" dentro das agências, prazos, provas, orçamentos, e outra infinidade de coisas que tanto estressam.<br />
<br />
Sem hipocrisia, falando com toda a sinceridade, a publicidade tem uma relação de trabalho baseada em exploração da mão de obra, mas muita exploração mesmo (parece forte, mas é a verdade). Na grande maioria dos casos trabalha-se muito e se ganha muito mal, muito mal mesmo (desculpe se estou sendo exageradamente enfático, mas acho necessário aqui). Falando assim faz parecer que ninguém em sã coincidência se submeteria a trabalhar nessa área, certo? Pois é o inverso. Quando entrei nesse mundo o discurso era "isso já tava assim quando eu cheguei". Os primeiros estágios me deram essa noção, ouvia coisas como "em agência se trabalha muito" ou "é assim mesmo, nessa área o ritmo é puxado". Até aí tudo bem, eu, menino novo, empolgado, achava que "era assim mesmo". Hoje eu vejo que tudo isso na verdade era a "banalização da exploração", as pessoas eram doutrinadas a achar muito natural ser explorado.<br />
<br />
O pior é que isso evoluiu (mas não no sentido bom do Charles Darwin). A coisa piorou, se antes havia uma banalização da exploração agora a coisa virou uma glamourificação da exploração. As pessoas não acham mais "normal" trabalhar até a madrugada todos os dias, quase não ter vida social, agora elas acham "lindo". A maior vitória delas é ser explorada. Não, não é legal fazer hora extra todos os dias (em nenhum sentido da palavra), não, não é legal trabalhar todos os finais de semana. Não, não é legal comer pizza de péssima qualidade na madrugada enquanto o dono da agência come nos melhores restaurantes da cidade. Não, não é legal fazer checkin na agência 3 horas da manhã e colocar na legenda "só os guerreiros". Se for pra usar uma metáfora, a de guerreiro é a menos coerente, talvez escravo seja a mais certa.<br /><br />Virou uma coisa tão naturalizada que as pessoas perpetuam o discurso em todos os níveis de vida. As pessoas usam as redes sociais para reforçar esse discurso. O que pra muitos parece somente "piadas de facebook" sobre como o publicitário deve estar ligado 24hs no trabalho, "mesmo quando dorme" é na verdade a naturalização dessa exploração. Não confundam, trabalhar naquilo que se gosta não significa só trabalhar, a vida é muito maior que as quatro paredes da agência.<br />
<br />
Esse post não é pra julgar ninguém. Eu sei bem que o mercado publicitário não é fácil, sei também que é preciso colocar comida na mesa, que muitas vezes a gente se submete a certas coisas porque é necessário, eu mesmo já trabalhei anos em agência e não tenho problema nenhum em voltar. Nem tão pouco estou incentivando qualquer "revolta do proletariado". Também não estou querendo dizer que o mercado publicitário é um demônio, mesmo porque trabalhar com publicidade é muito bom. O que estou chamando atenção é para como muitas vezes nos encontramos em um contexto que parece natural e não nos damos conta de como isso nos afeta. O meu espetáculo é a qualidade de vida. Eu ainda não tenho a fórmula para isso, mas tenho certeza que o modo como está não é o mais certo.Robson Macedo - Publicitário & Designerhttp://www.blogger.com/profile/16626108793994147477noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-9016388659904488940.post-53210987607315047522013-02-01T22:23:00.000-03:002013-02-01T22:23:48.023-03:00Infestação de zumbisEu tenho mania de classificar as coisas a meu modo. Crio umas categorias bem esquizofrênicas. Agrego coisas por afinidades que muitas vezes só eu entendo. Faço isso com quase tudo (será TOC?) de filmes a pessoas. As vezes essas minhas classificações coincidem com de outras pessoas, ou são muito parecidas com as organizações clássicas. No cinema por exemplo, eu costumo classificar filmes em categorias bem diferentes, uma delas é de filmes pós-apocalípticos. Normalmente esses filmes são classificados como ficção, mas eu acho que essa palavra é muito abrangente, não consegue captar a particularidade de alguns filmes. Acho que não dá pra juntar filmes espaciais e de realidades alternativas no mesmo balaio e chamar tudo de ficção. Comercialmente até pode ser, mas no "fantástico mundo de Bob" isso não rola. Isso é uma forma legal de trabalhar a imaginação e a lógica, o único problema é que toda vez que vou ter uma discussão sobre o tema tenho que explicar como minha mente funciona, para que a outra pessoa não ache que eu sou "louco".<br />
<br />
A minha classificação de filmes/livros pós-apocalípticos é a seguinte: doenças, guerra nuclear, ETs, catástrofes naturais, zumbi. O que eu mais gosto é de Zumbi. Até hoje ainda não vi nenhum filme/livro/série sobre os outros temas que tenha sido tão bem feito como os de zumbi, com exceção de "Ensaio sobre a cegueira", que é o livro mais legal dessa categoria pós-apocalíptico (viu o que eu falei sobre "categorias esquizofrênicas"?). Claro que nem tudo de zumbi é legal ou digno de se levar a sério, alguns filmes do anos 70/80 ("miooolo" lembra?) são clássicos, mas são caricatos demais, ou mesmo alguns mais recentes como Zombieland. Eu tô falando de coisas mais "reais" (reais? olha a loucura de novo) como "Extermínio", "Eu sou a lenda", etc. Há pouco tempo li "Guerra do mundo Z", um livro muito bom sobre zumbi que está sendo adaptado para o cinema, recomendo.<br />
<br />
Uma dessas produções que se pode levar a sério e que eu gostei muito é Walking dead. Não falo como adaptação, não conheço a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Walking_Dead" target="_blank">HQ</a>. Falo como série de tv, gostei mesmo. No entanto, como sou chato, algumas coisas sobre a série me aborrecem. Uma das principais coisas é a total falta de passado. As pessoas estão em pleno apocalipse zumbi e acham a coisa mais natural do mundo. Ninguém especula sobre o que aconteceu, como aconteceu, absolutamente nada. Nem o clássico "onde você estava no dia que aconteceu tudo" é mencionado. O pior de todos é o protagonista, o ajudante de delegado Rick. O cara acordou de um coma em meio a um hospital destruído (não vou nem entrar na questão da cena ser quase idêntica a primeira cena de Extermínio) com um monte mortos-vivos preso em uma sala, a cidade um caos, com mortos espalhados por toda parte, alguns inclusive querendo comer seu corpo, literalmente, e o cara não pergunta nada! absolutamente nada sobre o que é aquele caos. Não, pelo contrário, leva tudo numa naturalidade absurda, afinal é muito comum ver zumbis na rua. Até aí tudo bem, vamos levar em conta que o cara tá em choque e tudo. Mas mesmo depois de encontrar a família perdida o cara simplesmente não tem a menor curiosidade sobre o que aconteceu, NADA! E não é só ele, todos os personagens sofrem de amnésia.<br />
<br />
Ficava revoltado com o fato de não explorarem esse viés, uma área imensa e obscura da narrativa que poderia ser trabalhada. Mas aos pouco fui entendendo qual é a estratégia da produção. Walking Dead está seguindo uma <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Narrativa_transm%C3%ADdia" target="_blank">narrativa transmídia</a>, ou pelo menos uma tentativa. A grosso modo narrativa transmídia é contar uma história em várias plataformas, como: filmes, games, livros, internet, etc, tudo junto ao mesmo tempo. Essa forma de contar história ficou conhecida com Matrix, onde todo conteúdo era distribuído em três filmes, um game e 9 animações, todas se completando. O problema no caso de Matrix é que caso não fosse possível consumir todas as plataformas a narrativa ficava com algumas falhas. Muito dos filmes só é possível entender se jogarmos o game ou assistirmos todas as animações. Essa é a maior crítica para <a href="http://www.editoraaleph.com.br/site/autores/henry-jenkins" target="_blank">Henri Jenkins</a>. Segundo o autor a narrativa transmidia precisa ser feita em várias plataformas, no entanto mesmo que se consuma apenas uma delas seja possível entender o conteúdo por completo. É, difícil, né? Muitos dizem que "Lost" foi o mais próximo de uma narrativa transmidiática (confesso nunca vi) mas mesmo assim com algumas falhas.<br />
<br />
Na segunda temporada de Walking Dead foram lançados vários curtas na internet. O conteúdo eram histórias paralelas, explicando como algumas pessoas viraram zumbi. Muitos desses zumbis tinham participação nos episódios principais, geralmente atacando os protagonistas. Essa primeira tentativa de transmídia foi bem interessante, afinal os micro-episódios só acrescentavam a narrativa principal. A segunda tentativa de transmídia em Walking Dead vai ser lançado agora em 2013. O mais novo jogo da série com o título de "The Walking Dead: Survival Instinct" vai focar na história dos irmãos Daryl e Merle Dixon. O game vai contar como foi a vida deles a partir do início da contaminação até eles se reunirem com o grupo em Atlanta. Já é o quinto jogo baseado em Walking Dead, mas o primeiro a focar em Rick e seus amigos.<br />
<br />
Será que finalmente vamos entender o contexto de alguns personagens? Começar a entender o que aconteceu? Ter idéia do tamanho da contaminação? Parece que aos poucos as lacunas da história vão sendo preenchidas. No entanto acredito que essa proposta de transmídia não seja a melhor escolha para a série. O perfil do público é variado, não sei se a maioria dos fãs está disposta a jogar um game inteiro para saber a origem dos personagens. Além é claro do fato do sucesso da série não se manter constante e os outros suportes não terem tanto sucesso como a série de TV. Isso acabaria deixando lacunas muito maiores no enredo do que a simples omissão.<br />
<br />
Enfim, espero que pelo menos o jogo seja bom, pelo trailer, promete.<br />
<br />
O game "The Walking Dead: Survival Instinct" chegará aos EUA em 26 de março, com versões para PC, PlayStation 3, Xbox 360 e Wii U.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/KX5uP5RA9zA?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Robson Macedo - Publicitário & Designerhttp://www.blogger.com/profile/16626108793994147477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9016388659904488940.post-28984694447315958702013-01-05T21:41:00.001-03:002013-01-05T21:41:59.714-03:007 vídeos virais antes do Youtube"Gangnam style" foi primeiro vídeo a ter 1 bilhão de acessos no YouTube. Muita gente já viu o cantor Psy fazendo sua dança do cavalo manco (confesso que eu ainda não vi). Pra muita gente parece até bem simples conseguir esses grandes números de acessos. Banda larga, 3G, redes sociais, e outras coisas ajudam muito a elevar as visualizações.<br />
<br />
Mas houve uma época que isso era bem diferente, uma época em que não existia o Youtube (em alguns casos nem o próprio google existia). Um tempo onde o modem fazia uma sinfonia bizarra dentro do computador. Uma época em que gritavam o tempo todo na sua casa: "quem tá na internet?!? Desliga!! eu quero usar o telefone!". Um tempo em que esperávamos até a meia noite pra gastar só um pulso do telefone, e não ter que ouvir muito com a conta do telefone no fim do mês. Um tempo onde o BOL fazia propaganda na televisão.<br />
<br />
Nessa época o mais próximo de site de rede social era o mIrc ou as salas de bate papo. O máximo que se podia compartilhar eram imagens, e mesmo assim com baixa resolução. A troca de informações frenética acontecia mesmo no nível dos outlooks da vida.<br />
<br />
Era (ainda é?) comum abrir seu e-mail e ter dezenas e dezenas de mensagens de amigos com variado número de besteiras. Desde correntes para salvar golfinhos albinos da Patagônia, até apresentações de power point com midis insuportáveis. E claro, as mais bizarras lendas urbanas, como a da agulha infectada com vírus HIV que era deixada no buraco onde se pegava a ficha não usada no telefone público (detalhe, a corrente circulava com alarde, sendo que não existia mais telefones públicos de ficha.) E junto de tudo isso era compartilhado video. Não muitos, a conexão não suportava tantos dados. A relação era mais ou menos de 10 e-mails com correntes/power points/imagens para 1 de vídeo.<br />
<br />
Alguns desses vídeos faziam muito sucesso. Viraram virais da noite pro dia - tá bom, nem tão rápido assim - eram compartilhados entre amigos e familiares. Nessa época era comum nas reuniões de família frases como "tu já recebeste o vídeo 'tal'?" ou "essa semana te mando um vídeo bem legal que recebi". Era tão complicado compartilhar vídeos que muitos se programavam para recebê-los. Deixavam o computador conectado a noite inteira para atualizar a caixa de entrada, sério.<br />
<br />
Mesmo assim, esses vídeos conseguiam alcançar seus sucessos. Não acredito que nenhum deles, nessa época, tenha chegado nem próximo ao que Psy fez em 2012. Mas que fizeram o seu sucesso, isso eles fizeram. Fiz uma pequena lista dos vídeos que fizeram muito sucesso, aqui no Brasil.<br />
<br />
Puxando pela minha memória, vou tentar fazer uma organização cronológica.<br />
<br />
<b>1 - Como funciona o seu computador por dentro.</b><br />
é uma animação bem legal. Ela é tosca. Sempre foi. Som ruim, animação mal feita. Mas é muito legal. O contexto que ele surgiu foi bem coerente. Muita gente entrando no mundo digital não sabia como o próprio computador e a internet funcionavam. O vídeo explicava de forma bem didática como era isso.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object width="320" height="266" class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://2.gvt0.com/vi/5Om_N-3xVeI/0.jpg"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/5Om_N-3xVeI&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/5Om_N-3xVeI&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object></div>
<br />
<br />
<br />
<b>2 - Alien song.</b><br />
outra animação. Só que muito mais bem feita. Esse é de 1999. Bem antes do youtube.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/eim5jLlEPYI?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<b>3 - O cara tussiu.</b><br />
talvez o mais tosco de todos. Uma animação/colagem feita a partir de uma tradução ainda mais tosca da música do herói japonês Jaspion. A primeira vez que eu recebi esse vídeo, ele veio com a extensão do flash (nessa época adobe ainda nem tinha comprado a macromedia, desenvolvedora do flash). As extensões de vídeo eram muito pesadas, compartilhar "vídeos" em flash era uma ótima solução.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/udaFtXNrryc?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<b>4 - Festa no apê.</b><br />
não, não era o Latino. Na verdade o vídeo era de uma rapaziada que fazia vídeo-paródias. O grupo se chama "VaiVc". Eles fizeram uma paródia da versão da música do Latino (o.O), o resultado não podia ser o mais coerente, tosco, muito tosco, mas muito divertido. Esse vídeo era obscuro, sério, não era simples encontrar o vídeo na internet. Depois eles criaram um site e ficou mais fácil.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/t9JLkGThlB8?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<b>5 - A história do Mamute.</b><br />
Mais uma animação. A música bem humorada conta a história de um Mamute que sempre se dá mal.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/wkDyDS9tGpw?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br /><b>6 - Velho sem vergonha, comeu e não pagou.</b><br />
Seria cômico se não fosse trágico. Não sei o que mais me chamou a atenção. Se o contexto de tudo ou a pergunta do repórter :P<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/hZt6waicDKU?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<b>7 - Jeremias muito louco.</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Foi o primeiro sucesso brasileiro no Youtube, no entanto antes mesmo disso ele já fazia sucesso nos e-mails das firmas.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/HTggCksZtjo?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<br />
<br />
E aí? lembra de mais algum?Robson Macedo - Publicitário & Designerhttp://www.blogger.com/profile/16626108793994147477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9016388659904488940.post-71879533856569737242012-06-24T17:20:00.001-03:002012-06-24T17:30:01.566-03:00Café com leite... de cocoHá quase um ano eu mudei radicalmente meus hábitos alimentares. Cortei de vez a carne do cardápio. Sério. Motivado por princípios ideológicos e biológicos não como mais nenhuma carne, nem vermelha nem branca. Não me tornei vegan, virei vegetariano. Pra quem não sabe a diferença: uma pessoa vegan (ou vegano) não consome nada de origem animal, nada mesmo, não só na questão alimentícia mas até no vestuário. Não usa roupas de couro, não usa cosméticos testados em animais, não come leite e derivados, etc. O vegetariano pode consumir leite e derivados, mel, ovo. No meu caso, fiquei com a segunda opção.<br />
<br />
Mas a mudança de hábito começou bem antes de eu cortar as carnes, pelo menos uns seis meses antes. Desenvolvi uma intolerância a lactose. É, eu sei, é triste. Imagine não poder comer queijos, leite condensado, creme de leite... doce de leite!! Mas por questão de força maior foi preciso abandonar essas coisas tão boas. Junto com essa intolerância veio uma leve gastrite (muito mais nervosa que alimentícia). Ou seja, havia chegado a hora de rever tudo o que eu estava comendo. Não, nunca fui de comer muita besteira, mas eu tenho um problema de compulsão, quando eu gosto de algo só consigo parar de comer quando acaba. Se abrisse um barra de chocolate, só me dava satisfeito quando acabava. Caixa de Bis era devorada de uma vez só.<br />
<br />
Um dos prazeres da minha vida era tomar café com leite de manhã. Sério, era o desjejum mais especial de todos, eu acordava já pensando nisso. Aquela xícara de café com leite quentinha e um pão com manteiga derretida. Simples e delicioso. Mas tive que abandonar esse prazer. Por um lado a intolerância a lactose não deixava tomar o leite, e do outro a gastrite impedia de tomar só o café (na verdade não gosto só do café, o que eu gosto mesmo é da combinação do café com leite). A gastrite foi relativamente fácil de resolver, fui ao médico e consegui controlar, já a intolerância à lactose, essa não tem jeito, terei que conviver para sempre com ela. Aos pouco fui me acostumando com a nova rotina matutina, nada de café com leite, no lugar, um suco natural. Me adaptei, não foi fácil no início, mas consegui. Hoje acordo pensando no suco de acerola diário.<br />
<br />
Depois que entrei de vez no mundo vegetariano foi ainda mais fácil me adaptar ao mundo sem leite, mas lá no fundo, bem guardado morava uma inveja de quem podia tomar uma bela xícara de café com leite. Hoje eu matei essa vontade. Depois de um ano e meio sem tomar café com leite eu finalmente consegui. Mas calma, não tentei um suicídio lácteo não. Experimentei um delicioso café com leite de coco!<br />
<br />
É, pode parecer estranho, mas não é. Há dias vinha pesquisando sobre o consumo desse leite vegetal no dia a dia. Até então só havia experimentado leite de coco em receitas mais elaboradas como moquecas, vatapá, bobó de camarão, cuscuz, etc. Mas nunca tinha pensado em consumi-lo dessa maneira. Não sou fã de leite de soja, já tomei muito, bem antes de ser vegetariano, mas hoje em dia não tolero. Mas o leite de coco foi uma descoberta fantástica, pelo menos na combinação com o café. A receita é há bastante conhecida, a bebida é chamada de Café Havaiano.<br />
<br />
No mercado nacional só existe o leite de coco culinário, muito concentrado, não há uma opção para consumo direto, como o leite de soja. Por isso se você for utiliza-lo dessa maneira recomenda-se diluir o leite de coco em água ou no leite de vaca (pra quem pode). Usei a proporção de uma para duas, ou seja, uma porção de leite de coco diluida em duas de água (ou leite). Pronto, esquentei e usei como leite normal, joguei o café dentro e adocei. Uma delícia, o sabor do coco é percebido, mas ele só agrega ao sabor do café. Gostei muito. Recomendo.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgW2LQ4a36K6VcHq4cOyM90s2ilqM4k45AaqCvSXOudlf33Pn_35xNzQ-ayPxCzMH75wxgPCduolDAE4M9YUIDU0MUYfMHVKiY3FXAG906Krz3u-E3Z96p27XKjYu3oKW07Zl4udMeuage8/s1600/coco_bebida.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgW2LQ4a36K6VcHq4cOyM90s2ilqM4k45AaqCvSXOudlf33Pn_35xNzQ-ayPxCzMH75wxgPCduolDAE4M9YUIDU0MUYfMHVKiY3FXAG906Krz3u-E3Z96p27XKjYu3oKW07Zl4udMeuage8/s320/coco_bebida.jpg" width="271" /></a></div>
em alguns países já há opções de consumo direto.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin0_6-qGxcN2BB-hJG3svSeeUEotR0NlssulQBCHkuacV8RalESlybwDHSGzeBQrOAT35OIGTiSnGWYYdfFCN3r_34ss26WDhkbIliWI9Q4TCmtJFMy_0L2N5jwi8H5V8DIXMz-exAIjeN/s1600/leite-de-coco-ducoco.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="307" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin0_6-qGxcN2BB-hJG3svSeeUEotR0NlssulQBCHkuacV8RalESlybwDHSGzeBQrOAT35OIGTiSnGWYYdfFCN3r_34ss26WDhkbIliWI9Q4TCmtJFMy_0L2N5jwi8H5V8DIXMz-exAIjeN/s320/leite-de-coco-ducoco.jpg" width="320" /></a></div>
no Brasil só os culinários.<br />
<br />
<br />
<br />
<b>Receita café havaiano (minha adaptação)</b><br />
<br />
Ingredientes:<br />
- 1/2 xícara de leite de coco<br />
- 1 xícara de água<br />
- 1 colher de café solúvel extra forte<br />
- <span style="background-color: white;">açúcar</span><br />
<br />
Preparo<br />
Misture o leite de coco e a água e leve o fogo ou ao microondas. Depois de quente misture o café e o açúcar e misture. Bom apetite.<br />
<br />
<br />
* E o mais maluco de tudo foi a "liga" que o café me deu. Mais de um ano sem tomar café, o efeito da cafeína foi fulminate, sério. Fiquei elétrico, eufórico. Não tava entendendo muito no início, até que lembrei do café da manhã.Robson Macedo - Publicitário & Designerhttp://www.blogger.com/profile/16626108793994147477noreply@blogger.com27tag:blogger.com,1999:blog-9016388659904488940.post-62035178933473060082011-11-26T17:09:00.006-03:002011-12-08T13:30:09.014-03:00[Atualizado] O consumidor politicamente otárioFinalmente... mais de um mês depois da compra, minhas camisas chegaram.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/-4u8eqfOZPKo/TuDlQ_RlnEI/AAAAAAAAHdo/xZf5aCjHqdE/s1600/pet001.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-4u8eqfOZPKo/TuDlQ_RlnEI/AAAAAAAAHdo/xZf5aCjHqdE/s320/pet001.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5683794809767435330" /></a><br /><br />Eu nunca tinha visto um tecido feito de PET. A primeira impressão foi que as “camisas de plástico” eram iguais às feitas de 100% algodão. Mas quando usei outro sentido percebi que não. A textura do tecido misto é bem diferente do algodão, as camisas são mais elásticas. Achei também que elas esquentam mais. Elas tem um bom acabamento. Parecem ser bem feitas. As camisas vem em sacolinhas, feitas com o mesmo tecido.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/-8h4jWpf1a_o/TuDlZOdcMXI/AAAAAAAAHd0/V-8y5YvlCaY/s1600/pet003.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-8h4jWpf1a_o/TuDlZOdcMXI/AAAAAAAAHd0/V-8y5YvlCaY/s320/pet003.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5683794951282635122" /></a><br /><br />Ganhei também uma ecobag. Bem bonita. Será que foi pelo atraso? Isso ainda não sei, já que ninguém respondeu meus e-mails :D<br /><br />Recomendo a todos as camisas ecológicas. Mas procurem uma empresa um pouco mais responsável para comprarem as suas. <br /><br /><br /><br /><br />Quase todo mundo sabe que eu sou um ativista ecológico, um eco-chato como alguns gostam de dizer. Estou trabalhando também meu lado de consumidor, criando uma consciência sobre como o meu consumo afeta o mundo e as pessoas. Uma real consciência da cadeia produtiva, saber que tudo o que eu consumo vem de um lugar e vai para outro e que as pessoas que estão nessa cadeia produtiva são atingidos direta e indiretamente por mim.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/-xrYb7Zzhb-s/TtFRVpI1uwI/AAAAAAAAHdc/TRkdCe9135k/s1600/etiqueta-01.png"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 236px; height: 107px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-xrYb7Zzhb-s/TtFRVpI1uwI/AAAAAAAAHdc/TRkdCe9135k/s320/etiqueta-01.png" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5679410037352938242" /></a><br /><br />Pois bem, no mês passado descobri uma loja que tem um projeto muito legal. Eles produzem camisetas feita com garrafas pet. Uma sacada muito interessante: a garrafa que ia virar lixo volta como um produto totalmente inusitado e com valor agregado. Funciona assim, primeiro eles separam as garrafas por cores, depois elas são lavadas, moídas, derretidas e filtradas. Depois, o plástico é novamente solidificado e separado em pequenos flakes. Em seguida, os flakes passam por uma máquina e são transformados em grãos, que são trabalhados e transformados em fios. Com esses fios, é feito o tecido a base de garrafa pet. As camisas não são 100% feitas de pet. Na verdade, é uma mistura: 50% de fibra de algodão e 50% de fibra de pet. Viram que maravilha? Um produto ecologicamente sustentável, socialmente responsável e de origem nacional, PERFEITO....<br /><br />Nem tanto assim. Tudo ia bem, resolvi que iria comprar a camisa, na verdade duas camisas. No dia 03 de novembro, criei um perfil no site da empresa <a href="http://www.camisetafeitadepet.com.br/">www.camisetafeitadepet.com.br</a>. O site já apresentou problemas, mas isso é o de menos, qualquer site está sujeito a falhas. Na parte do login, por mais que eu preencha os campos corretamente sempre aparece como se não estivesse logado, e o mais bizarro é que eu estou logado. Passei por cima disso, afinal, a minha empolgação era grande. Pedi duas camisas básicas, cada uma no valor de 25 reais. Era só um teste, se eu gostasse realmente do produto minha relação com a marca iria ser a mais fiel possível. O site apresenta várias formas de pagamento e essa parte do site funciona muito bem por sinal (surpresa! ¬¬), com opção de boleto bancário, cartão de crédito, transferência bancária. Claro que eu escolhi a transferência bancária, afinal, uma empresa que até então se mostrava ética e séria, produzindo “camiseta feita de pet”, não merecia que eu fosse um big-ass e pagasse com cartão de crédito, minha ética não permitiu.<br /><br />Segundo o site, o prazo para a entrega das minhas camisetas seria 7 dias após a aprovação do pagamento. Recebi no mesmo dia um e-mail confirmando meu pagamento, claro que sim, EU sou ético, EU cumpro com meus acordos. Façamos os cáculos, então: se eu paguei no dia 03 de novembro, considerando-se o prazo de logística, era para o carteiro bater a minha porta com as camisetas, no mais tardar, dia 13. Lá pelo dia 11 eu já fiquei como “Januária”, na janela. Mas nada das minhas camisetas. Comecei a ficar preocupado, enviei um e-mail para saber sobre o prazo de entrega. Nenhuma resposta. No dia seguinte entrei no site, fiz um meu login e entrei na seção “Fale conosco”, novamente perguntei sobre prazos. Nenhuma resposta. Eles têm inúmeros canais de contato com o consumidor: Facebook (<a href="https://www.facebook.com/camisetafeitadepet1?sk=info">esse</a> e mais <a href="https://www.facebook.com/camisetafeitadepet2">esse</a>), e-mail, site, msn, telefone, canal no youtube, <a href="http://www.eufacoadiferencanomundo.com.br/">blog</a>. Utilizei quase todos. Liguei para eles no dia 17 de novembro e não estava disposto a brigar, ainda queria minhas camisetas, liguei pra saber o que estava acontecendo. Uma senhora me atendeu, dei meu número do pedido, ela conferiu e disse: “é o sr Robson, duas camisetas básicas, isso, aquilo outro”. Nossa! Eles tinham meu cadastro! Não era uma empresa fake! Mas eu preferia que fosse. Confirmei as informações. Ela me disse que havia dado um problema, mas que as minhas camisetas estavam prontas e que já iriam ser enviadas. Isso era uma sexta-feira. Pelos meus cálculos, na quarta-feira seguinte eu já estaria com a consciência mais tranquila, sabendo que a minha roupa não era feita por trabalho escravo de crianças na Índia. Elas seriam ecologicamente sustentáveis e socialmente responsáveis. Yeah!!<br /><br />Otário... Claro que as camisas não chegaram, óbvio que não ( ♫ ♪ A vida não é filme, você não entendeu ♫ ♪). Mas eu estava disposto a dar mais um crédito de confiança (é, eu sou otário mesmo :P ). Enviei mais um e-mail, super educado, mas, um pouco mais firme. Claro que ninguém me respondeu. Começo até a desconfiar que nem internet eles tem lá. Na sexta-feira passada (25 de novembro) entrei mais uma vez em contato com a empresa. O perfil do MSN deles estava online e, pra não gastar meu preciosos créditos do skype, resolvi tentar mais uma vez o bate papo (já havia tentado outras vezes mas nunca me respondia). Dei bom dia e eles prontamente me responderam. Foi o mesmo teatro anterior, as falas já estavam devidamente decoradas, tanto as minhas quanto a deles. Expliquei quem eu era, dei o número do meu pedido, eles prontamente buscaram meu histórico, “mi mi mi”. Perguntei de prazos. Pela primeira vez, quase um mês depois, eles me falaram alguma coisa concreta, e não foi sobre o prazo. “Acho que eu lhe falei da última vez que estamos com um problema de produção, certo?” NÃO!!!! vocês nunca me falaram nada!!!!!!! Claro que eu não respondi nesse tom, afinal a minha ética e minha condição de novo consumidor, responsável, inteligente, bem informado, não permitiu. Expliquei que nunca recebi nenhuma resposta deles, por nenhum canal. Mas e o principal? O prazo de entrega?!? A educada senhora só me disse “entre em contato comigo no final do dia e eu lhe dou uma posição”. Às 17:34 chamei mais uma vez no msn, deve ter feito um barulhinho lá no computador deles, mas acho que não tem muita importância ou a caixa de som estava desligada, pois ninguém me respondeu.<br /><br />A proposta da empresa é muito boa, mas a forma como tratam seus consumidores é totalmente incoerente com o que eles pregam. RESPEITO com o planeta, acho que eles nem mesmo sabem em que planeta vivem...<br /><br />Agora fico eu aqui, sem dinheiro, sem camisa, e com cara de otário. E sofrendo de uma baita crise de “Conrado, o caqui”.<br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-xo4VZ6iyAaM/TtFL1uuWJqI/AAAAAAAAHdQ/0hKsBk41I3c/s1600/livre_1290829703.png"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 214px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-xo4VZ6iyAaM/TtFL1uuWJqI/AAAAAAAAHdQ/0hKsBk41I3c/s320/livre_1290829703.png" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5679403991538476706" /></a>Robson Macedo - Publicitário & Designerhttp://www.blogger.com/profile/16626108793994147477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9016388659904488940.post-36081740445889493502011-04-08T22:28:00.004-03:002011-04-08T22:41:10.472-03:00eu curti.Eu acho muito divertido intervenções urbanas como os Stikers. Muitas vezes um simples papel colado no muro pode transformar totalmente a mensagem original. Esse tipo de arte é bem característico dos centros urbanos, é uma forma lúdica, principalmente, dos jovens expressarem seus pensamentos e criatividade. Há quem diga que isso nunca possa ser chamado de arte, que isso não passa de um vandalismo simples e puro. Essa discussão é antiga e sempre polêmica, e não vai ser eu que vou dar fim nela, em um post de 20 linhas. Eu só quero mostrar a minha admiração à criatividade de muitos jovens que conseguem se expressar muito bem com um pedacinho de papel rabiscado no caderno, enquanto, muitas vezes, eu passo horas diante de um raf e não consigo ter metade da criatividade deles.<br /><br />Os stikers são, na maioria, simples, criativos e inteligentes. Quem faz esse tipo de intervenção, geralmente, usa a publicidade e o mobiliário urbano para ironizar a própria sociedade. Os stikers são simples, geralmente feitos com canetas esferográficas, folhas de papel e cola escolar, há também quem crie com tecnologias como fotocopiadoras, computadores etc. Mas em todos os casos a criatividade é o diferencial.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/-khVo-FvwMok/TZ-21jv-sZI/AAAAAAAAHZQ/RnkOWAJaB1E/s1600/stickers-marginal-pinheiros.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 160px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-khVo-FvwMok/TZ-21jv-sZI/AAAAAAAAHZQ/RnkOWAJaB1E/s320/stickers-marginal-pinheiros.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5593390293463249298" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-RhQ-JID3-GE/TZ-21WjigZI/AAAAAAAAHZI/QX0YI2LthYY/s1600/SPstreetcombo.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 319px; height: 320px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-RhQ-JID3-GE/TZ-21WjigZI/AAAAAAAAHZI/QX0YI2LthYY/s320/SPstreetcombo.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5593390289921409426" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-BDz0c5ZUyMU/TZ-21WQW-OI/AAAAAAAAHZA/6UnPJfWXGjg/s1600/homegrown-stickers1.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-BDz0c5ZUyMU/TZ-21WQW-OI/AAAAAAAAHZA/6UnPJfWXGjg/s320/homegrown-stickers1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5593390289840961762" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/-EoYfdLUDeXQ/TZ-212zZiII/AAAAAAAAHZY/OwoS257mDgQ/s1600/street%2Bart%2Bsticker%2Bstemcil.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 175px; height: 320px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-EoYfdLUDeXQ/TZ-212zZiII/AAAAAAAAHZY/OwoS257mDgQ/s320/street%2Bart%2Bsticker%2Bstemcil.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5593390298577864834" /></a><br /><br /><br /><br />Essa cultura alternativa já foi até absorvida pelo mercado. Ela deu origem aos adesivos de parede que tanto enfeitam as salas de muitas pessoas. Você com certeza já pensou em ter um adesivo de vinil na sua parede, um de flor ou do Mário Bros bem atrás do seu sofá... vai, confessa... <br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/-z3uKXmh4MWI/TZ-3ISdXqvI/AAAAAAAAHZw/bvakUpGhqow/s1600/escaladores_vinil.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 293px; height: 320px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-z3uKXmh4MWI/TZ-3ISdXqvI/AAAAAAAAHZw/bvakUpGhqow/s320/escaladores_vinil.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5593390615239305970" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/-mf0s7R48LMc/TZ-3IJn8rhI/AAAAAAAAHZo/UPB1eyzrbH8/s1600/adesivo12.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 298px; height: 320px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-mf0s7R48LMc/TZ-3IJn8rhI/AAAAAAAAHZo/UPB1eyzrbH8/s320/adesivo12.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5593390612867755538" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-KmubBB7hvAc/TZ-3HsXEUII/AAAAAAAAHZg/qL7mCwE6-h0/s1600/3c44375a7532475dc84e821efb6f057f.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 220px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-KmubBB7hvAc/TZ-3HsXEUII/AAAAAAAAHZg/qL7mCwE6-h0/s320/3c44375a7532475dc84e821efb6f057f.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5593390605012324482" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-ngQPErEbsH0/TZ-3IVaWFtI/AAAAAAAAHZ4/rPGqfdow-fM/s1600/vinil2.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 289px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-ngQPErEbsH0/TZ-3IVaWFtI/AAAAAAAAHZ4/rPGqfdow-fM/s320/vinil2.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5593390616031925970" /></a><br /><br /><br />Eu também me aventuro por essa brincadeira. Vez ou outra faço um stiker, nada tão criativo quanto esses aí de cima, mas é legal, uma forma de extravasar e criar só pra mim. Usar minha criatividade pra me divertir. o último foi o stiker do “curti”.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-SJAkF4FsrAs/TZ-3-mEczjI/AAAAAAAAHaA/8LHOO7ONmOQ/s1600/facebook-like-buton%255B1%255D%255B5%255D.png"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 205px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-SJAkF4FsrAs/TZ-3-mEczjI/AAAAAAAAHaA/8LHOO7ONmOQ/s320/facebook-like-buton%255B1%255D%255B5%255D.png" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5593391548216430130" /></a><br /><br />Achei muito legal essa interação do facebook de poder curtir as coisas, é uma forma simples de interagir. Um dia desses estava andando pelas ruas e vi um stiker muito legal na placa de trânsito, na hora pensei “curti isso”, pena q o autor não estava lá pra eu levantar meu polegar e mostrar que tinha curtido. Me veio então a idéia de fazer uma intervenção na intervenção dele. Quando cheguei em casa confeccionei uns adesivos com o ícone do facebook. Na próxima oportunidade eu vou curtir.<br /><br />E aí? gostou? então baixa aí o .pdf e saia curtindo a sua cidade.<br /><br />abs<br /><br />ps.: recomendo comprar um papel adesivo, fica muito mais fácil, basta recortar.<br /><br /><br /><a href="http://www.megaupload.com/?d=4Q5Z3WUU">Sai colando por aí</a>Robson Macedo - Publicitário & Designerhttp://www.blogger.com/profile/16626108793994147477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9016388659904488940.post-6601206980618607002010-12-13T15:08:00.002-03:002010-12-13T15:11:47.832-03:00Kazera - Zé Pequeno<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/TQZh0JejvvI/AAAAAAAAHV0/zqSQsisnzDg/s1600/dadinho-01.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 310px; height: 320px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/TQZh0JejvvI/AAAAAAAAHV0/zqSQsisnzDg/s320/dadinho-01.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5550231139305897714" /></a>Robson Macedo - Publicitário & Designerhttp://www.blogger.com/profile/16626108793994147477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9016388659904488940.post-24777204587550612802010-12-09T12:59:00.002-03:002010-12-09T13:00:36.931-03:00Kazera - Troll Legacy<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/TQD9D2nfnHI/AAAAAAAAHVs/1C-JExeqsgE/s1600/troll.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 234px; height: 320px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/TQD9D2nfnHI/AAAAAAAAHVs/1C-JExeqsgE/s320/troll.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5548712983563050098" /></a><br /><br /><br />FUUUUUUU!!!Robson Macedo - Publicitário & Designerhttp://www.blogger.com/profile/16626108793994147477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9016388659904488940.post-52402544678804441542009-10-23T13:31:00.005-03:002009-10-23T13:33:55.092-03:00Kazera - Coffee Break<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/SuHae1R7NrI/AAAAAAAAHTQ/acOacNEHxXs/s1600-h/coffeBreak.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 226px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/SuHae1R7NrI/AAAAAAAAHTQ/acOacNEHxXs/s320/coffeBreak.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5395834051799758514" /></a><br /><br /><br />Software: Illustrator<br /><br />Ilustra: <a href="http://meanlittlemamma.blogspot.com/">Sâmile</a>Robson Macedo - Publicitário & Designerhttp://www.blogger.com/profile/16626108793994147477noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-9016388659904488940.post-38864199028717018682009-10-23T10:01:00.002-03:002009-10-23T10:18:51.313-03:00Utilidade PúblicaPegar ônibus é sempre complicado. Além da qualidade dos veículos os itinerários são sempre difíceis de decorar. Qual ônibus passa em qual rua? de onde esse vem? pra onde aquele vai? são dúvidas que sempre afligem os usuários do transporte público.<br /><br />Eu consegui o itinerário de todas as linhas de ônibus de Belém e compartilho aqui.<br /><br />Lembrando que alterações podem ocorrer em tais itinerários.<br /><br /><a href="http://rapidshare.com/files/296828982/ITINER__RIO_LINHAS_MUNICIPAIS_E_METROPOLITANAS.pdf.html"><br />Baixe aqui o Arquivo em PDF</a>Robson Macedo - Publicitário & Designerhttp://www.blogger.com/profile/16626108793994147477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9016388659904488940.post-34875052760841961362009-08-25T21:44:00.003-03:002010-03-05T16:30:02.280-03:00ei! eu quero rir também!Meus amigos sabem que eu não gosto de filmes de comédia. Principalmente se o elenco for formado por um certo grupo de atores. Não gosto mesmo, chego a me aborrecer se ouço alguém elogiar Ben Stiller, Adam Sandler, Jack Black ou qualquer outro desses atores, que parecem ser sempre a mesma pessoa com a mesma falta de criatividade pra me fazer rir.<br /><br />Mas nem sempre fui assim, na verdade nem sempre a comédia foi assim. Quando criança, lá nos anos 80, e até metade da minha adolescência, as comédias me faziam rir e não ferver de raiva. Mas, em algum momento da história cômica os roteiristas e diretores desaprenderam a fazer filmes engraçados. Eu tenho uma teoria: quem acabou com a comédia foi um lutador de artes marciais. É, pode parecer estranho, mas, pra mim, quem acabou com a boa comédia foi o chinês Jackie Chan. Calma, eu explico. Quando Jackie Chan começou a fazer seus filmes em Hollywood, criou um novo formato de comédia, aquele baseado muito mais na forma do que no conteúdo. Antes, os roteiros das comédias eram mais amarrados, as piadas e tiradas engraçadas aconteciam naturalmente ao longo do filme. Com Jackie Chan essas piadas passaram a ser forçadas ou com uma história medíocre que sempre acabava em uma luta circense ou com personagens caricatos totalmente fora da realidade. E como a inexplicável Macarena, esse tipo de filme pegou e pegou de verdade, tanto que no final dos anos 90 esse formato foi levado ao extremo com o início da série de filmes “Todo mundo em pânico”, que influenciam vários filmes até hoje.<br /><br />Se antes, se conversava sobre uma comédia inteira falando sobre o enredo, o final divertido e o protagonista, hoje os comentários dos filmes de comédia são pontuais “e aquela cena que o Black Jack voa no 'Nacho Libre'? A cena final... da luta... hahhaha muito engraçado” “e aquela hora que o Adam Sandler vai correr e é atropelado pelo ônibus? Hahaha muito bacana.... aquele, que ele é filho do demônio, lembra?”. O roteiro desses filmes é tão fraco e pobre que a história sozinha não se sustenta. É preciso forçar as situações pra ficar engraçado e se a história é forçada, os personagens também tem que ser. Se os roteiristas não levam mais a sério a história do filme, as piadas, então, nem se fala. Se antes a gente era obrigado a ter o mínimo de noção das coisas pra entender as piadas do Monty Python, hoje em dia, até que tem só meio cérebro consegue rir do Ben Stiller prendendo o pênis no ziper da calça (qual é o idiota que prende o pênis no ziper da calça e qual é o sádico que ri disso?). Claro que os filmes caricatos e hiperbólicos existiam antes, eu sempre me divertir com “Corra que a polícia vem aí” e o personagem forçado do Leslie Nielsen, ou com o divertidíssimo Steven Gutemberg e seu aloprado Cadete Mahoney em “Loucademia de Polícia”, mas mesmo esses filmes tinham um roteiro bem feito. É impossível, por exemplo, comparar “Corra que a polícia vem aí” com “Espartalhões” apesar de o formato dos dois ter a mesma base.<br /><br />No entanto, vez ou outra os roteiristas levam o público a sério e resolvem escrever um roteiro de comédia realmente bom. Um desses últimos filmes é o “Se beber não case”, uma comédia madura (hein??), um roteiro muito bem escrito, bem amarrado, com personagens engraçados e nem um pouco forçados. Claro que há exceções como o chinês afetado e o barbudo co-protagonista, mas os outros personagens são muito bons, são “pessoas” normais que a gente conhece e que são engraçadas por serem engraçadas, não são personagens forçados e caricatos para serem engraçados. As piadas aparecem naturalmente ao longo do roteiro bem escrito, não é preciso forçar nada para a piada acontecer. A maioria das cenas não é clichê (cuidado!!!! cuidado!!! cuidado!!! algumas pessoas podem achar que o texto desses parênteses podem ser Spoliers, por isso passe direto por ele se você ainda não viu o filme. Claro que existem algumas cenas bem clichês, como os diálogos na casa do Myke Tyson, a cena que o dentista se declara pra stripper e a van que entrega os smoking, mas isso não prejudica o filme em nada). O roteiro bem escrito lembra formatos como o clássico “Curtindo a vida adoidado” e outras comédias do anos 80. A história do filme é muito boa, com certeza muita gente já viveu uma história pelo menos parecida com a do filme, uma noitada de regada a álcool com uma belíssima ressaca moral no dia seguinte. Eu pelo menos tenho uma série de histórias com esse enredo. Eu gostei muito do filme, recomendo e fico esperançoso que assim como esse filme surgiu, outros venham pra me fazer rir com vontade na poltrona do cinema.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/SpSF4qbTBbI/AAAAAAAAHSw/YPwAdPRLcJA/s1600-h/3779.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 221px; height: 320px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/SpSF4qbTBbI/AAAAAAAAHSw/YPwAdPRLcJA/s320/3779.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5374067463867794866" /></a>Robson Macedo - Publicitário & Designerhttp://www.blogger.com/profile/16626108793994147477noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9016388659904488940.post-25582019721974622502009-08-23T15:47:00.004-03:002009-08-23T15:59:00.108-03:00Evento de cinema<span style="font-weight:bold;">Papachibé em Foco</span><br /><a href="http://galodapan.wordpress.com/papachibe-em-foco/"><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/SpGQtYmIlYI/AAAAAAAAHSo/1JuDcZBRzpU/s1600-h/banner.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 226px; height: 320px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/SpGQtYmIlYI/AAAAAAAAHSo/1JuDcZBRzpU/s320/banner.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5373234939800622466" /></a></a><br /><br /><br /><br />Uma câmera na mão, uma idéia na cabeça… E um mundo amazônico na frente de uma lente!<br /><br />Imagino que seja desta forma com a qual nossos(as) cineastas Paraenses devem ter encarado a ímpar experiência de repousar seu olhar sobre as mais diversas cenas e realidades existentes nas várias facetas de uma Belém e amazônia de encantos, mitos e mistérios. Valorizar nossa realidade e trazer ela para mais próximo do povo é um desafio travado por aqueles que tem uma câmera na mão, uma ideia na cabeça e muita boa vontade.<br /><br />1º Encontro de Cinema Galo da Pan, com o tema “Papachibé em Foco” é uma remontagem dessas experiências, onde poderemos através de nossos olhares, como estudantes de comunicação, perceber a forma construtiva e contributiva a qual o cinema desempenha através de simulacros (recriação artificial do real) da vida cotidiana, não com mega produções americanas nem de outros países, ou até mesmo estados da união, mas uma realidade que se encontra bem ali, do outro lado da rua.<br /><br />Neste encontro iremos durante 03 (três) dias conversar com pessoas que compõe e fazem a cena do cinema Paraense, e que entendem muito do assunto, onde poderemos trocar experiências, e também poderemos conhecer um pouco mais do que se produz aqui, com uma sessão em cada dia de exibição de filmes produzidos aqui.<br /><br />Este evento também tem uma particularidade interessante, a de caráter solidário, onde os participantes para ter acesso a programação deveram se inscrever com a doação de um brinquedo novo, que será mais tarde doado a crianças de comunidades carentes que muitas vezes brincam com o que encontram em uma lata de lixo.<br /><br />Nós do galo da Pan convidamos você a ter esse ato de solidariedade e de vir conhecer mais de perto a magia da sétima arte com um tempero todo Paraense, com cheirinho de patixuli e quem sabe, regado a tucupi.<br />Inscrições<br /><br /> * <span style="font-weight:bold;">Alunos FAPAN:</span> 31 de agosto a 04 de setembro.<br /> <span style="font-weight:bold;">Público geral:</span> a partir de 05 de setembro.<br /><br /> <span style="font-weight:bold;">* Local:</span> Faculdade Pan Amazônica/FAPAN – Anexo 03, Rua castelo Branco, entre Conselheiro Furtado e Rua dos Mundurucus, quase na esquina da rua dos Mundurucús, bem próximo a Big Ben. Coordenação do curso de Comunicação Social.<br /><br /> <span style="font-weight:bold;">* Nº de vagas:</span> 100 participantes.<br /><br /> <span style="font-weight:bold;">* Valor:</span> Um brinquedo novo.<br /><br />O evento possui vagas limitadas.<br /><br /><br />Informações no <a href="http://galodapan.wordpress.com/papachibe-em-foco/">Galo da Pan</a>Robson Macedo - Publicitário & Designerhttp://www.blogger.com/profile/16626108793994147477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9016388659904488940.post-77276777846010564592009-08-03T14:34:00.002-03:002009-08-03T14:36:04.417-03:00Kazera - Caça Fantasma<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/Sncf25LRuCI/AAAAAAAAHSg/n0hgkCOPnf8/s1600-h/caca+funcionario+fantasma.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/Sncf25LRuCI/AAAAAAAAHSg/n0hgkCOPnf8/s320/caca+funcionario+fantasma.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5365792508956751906" /></a><br /><br /><br /><br />Software: IllustratorRobson Macedo - Publicitário & Designerhttp://www.blogger.com/profile/16626108793994147477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9016388659904488940.post-49218464079121632092009-07-23T16:09:00.003-03:002009-08-03T14:37:17.238-03:00Kazera - Vida, minha vida<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/Smi1yBqS2qI/AAAAAAAAHSY/p7Bs0ZqzZLY/s1600-h/Vida,+minha+vida.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/Smi1yBqS2qI/AAAAAAAAHSY/p7Bs0ZqzZLY/s320/Vida,+minha+vida.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5361735227428493986" /></a><br /><br /><br />Ilustra: <a href="http://meanlittlemamma.blogspot.com/">Sâmile</a><br /><br />Software: IllustratorRobson Macedo - Publicitário & Designerhttp://www.blogger.com/profile/16626108793994147477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9016388659904488940.post-19049070412622409022009-06-25T18:14:00.002-03:002009-06-25T18:20:29.771-03:00Illustrator X CorelDraw - O retornoHá um tempo eu escrevi um <a href="http://bobdoblog.blogspot.com/2008/12/illustrator-x-coreldraw.html">post</a> sobre a disputa entre os dois mais famosos programas vetoriais do mercado: Corel Draw e o Adobe Illustrator. Minha intenção era fazer dois posts, um falando sobre a disputa e outro pra explicar realmente o que gerou essa briga entre os usuários dos dois programas. Demorei muito em escrever o segundo post mas agora vai.<br /><br />A maioria das pessoas que defende essa disputa, hora puxando a sardinha pra Adobe hora pra Corel, realmente não sabe por que faz isso. O tema já virou um slogan totêmico (um clichê), repetido e repetido como verdade, mas sem muita base. Pouca gente sabe que origem real dessa disputa começou em outro nível, no nível dos sistemas operacionais.<br /><br />O Corel Draw é o programa vetorial da plataforma Windows. A programação do soft é feita para rodar somente no Windows; uma versão do Corel Draw até foi feita para a plataforma Mac mas não teve muito sucesso e o projeto foi encerrado. Já o Illustrator passeia livremente pelos dois sistemas operacionais sem grandes problemas, apesar de que muita gente concorda que ele se dá melhor no sistema da Apple. Foi a partir daí que a disputa ente os dois softs começou.<br /><br />Desde o princípio, Apple e Windows mostraram claramente o nicho comercial de cada um. A diferença das interfaces dos dois sistemas sempre foi o maior referencial dessas escolhas mercadológicas. No livro “Cultura da Interface”, Steven Johnson descreve como foram as primeiras análises sobre a metáfora do desktop do Mac e do Lisa – os dois modelos da Apple que vieram com a interface de janelas e o com o mouse. “Algumas das análises da interface gráfica batiam na ridícula tecla do homem-que-é-homem-não-faz-janelinha, que reverberou pelo mundo empresarial norte-americano na década de 1980, como neste blábláblá tomado da revista Creative Computing: 'ícones e um mouse não vão fazer ninguém deixar de ser analfabeto. Apontar para figuras não leva muito longe. Mais cedo ou mais tarde você tem que parar de apontar e selecionar, e começar a pensar e a digitar'”. <br /><br />Pra nós essa análise parece uma coisa ridícula, como assim o mouse não é útil? Como assim janelas não são boas? Mas pra época essas questões eram bem relevantes. Johnson continua, “Outras análises erravam o alvo por completo, descartando o Mac como uma ferramenta que só teria utilidade para artistas e programadores visuais, como se a principal inovação da máquina fosse a lata de spray do MacPaint e não a própria interface.” Outro trecho de uma publicação da época falando sobre o Mac, mas precisamente sobre o MacPaint e MacWrite, “ambos são controlados pelo 'mouse' da máquina, que move o cursor sem que o usuário toque no teclado. Tamanha simplicidade não é o que almejam as grandes empresas. O executivo médio tem pouca necessidade dessa habilidade gráfica do MacPaint. A maioria deles já tem que penar o suficiente para escrever relatórios, sem ter de se preocupar também com a apresentação gráfica deles.” Essas diferenças entre os sistemas operacionais criaram dois tipos de usuários bem diferentes conforme classificou Johnson “Os PCs, com seus códigos misteriosos e seus medonhos monitores verde-sobre-preto, pertenciam aos ternos, ao Homem da Empresa. A bem-humorada interface do Mac falava para uma gente diferente: tipos mais joviais, criativos, novos pensadores e iconoclastas. Comprar um Mac era uma expressão de identidade visual, como para Steven Jobs usar camiseta em reuniões do conselho diretor. O computador que você usava revelava sua personalidade.”<br /><br />Esses estereótipos se tornaram tão fortes que começaram a contaminar outros níveis, como no caso dos programas vetoriais. As pessoas começaram a confundir as coisas. Como não há uma versão de Corel Draw para Mac, o argumento de que o usuário do Mac é mais criativo acabou também determinando que o usuário do Corel Draw é menos criativo, pois usa o Windowns. Hoje em dia, esse tipo de argumento não se sustenta mais, o que determina a criatividade de um profissional é o seu repertório e habilidade. Por isso, estude sempre e, se sobrar um tempinho, estude um pouco mais.Robson Macedo - Publicitário & Designerhttp://www.blogger.com/profile/16626108793994147477noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-9016388659904488940.post-57191974033703217242009-05-19T22:36:00.002-03:002009-05-19T22:53:17.274-03:00SeguindoSou usuário do Twitter há um mês. Já tinha vontade de experimentar esse serviço de microblog há bastante tempo, mas, por um motivo ou outro, eu nunca me lembrava de criar uma conta, tanto é verdade que quem criou o meu perfil foi minha namorada. A primeira vista achei o serviço complicado, mas era porque eu estava tentando interagir da mesma forma que eu interagia com outras redes sociais. <br /><br />O slogan do twitter é “What are you doing?”, a lógica dele é ser atualizado a todo o momento, se possível, ou então ser lido a todo o momento para saber o que os outros estão fazendo. O espaço é limitado pra escrever os recados, podendo ser feitas atualizações de no máximo 140 caracteres. É possível ficar só lendo sem atualizar nada, só “espiando” os outros sem problema. É possível também bloquear as suas atualizações pra que só algumas pessoas tenham acesso (mas aí eu pergunto: pra quê uma pessoa cria um Twitter e bloqueia? Não quer brincar? Então, não desce pro play). Ele é um serviço totalmente diferente do Orkut ou Facebook. É bem interessante e pra mim se mostrou uma fonte bem farta de referências. Alguns perfis que eu sigo passam o dia dando dicas de sites interessantes de design e comunicação.<br /><br />Como eu entrei relativamente tarde no Twitter, agora, no auge da moda, eu testemunhei algumas discussões bem interessantes. Uma delas é o medo que os primeiros usuários tem de haver uma orkutização do Twitter, mas o que é essa orkutização? Segundo alguns usuários, o Orkut era uma rede social muito boa, mas começou a ficar muito popular e se estragou. Muita gente falando besteira, muita gente enchendo o Orkut de perfis fakes, propaganda e correntes, vírus, etc. Isso tudo, segundo os críticos, só chegou no Orkut quando ele se popularizou. O medo deles é que aconteça o mesmo com o Twitter. Mas eles não perceberam que a orkutização do Twitter já começou e nem foi por causa da popularização do serviço e sim pelos próprios usuários.<br /><br />O Orkut continua o mesmo desde o início, na verdade, ele só melhorou, tecnicamente falando. O servidor não cai a toda hora, existem vários recursos muito bons de interação de usuário para usuário e de usuário para programa. O problema foi que muita gente começou a usar os recursos do Orkut de forma totalmente errada, assim como alguns usuários estão fazendo no Twitter, pelo que percebi. Segredos e declarações de amores não são para serem ditas em depoimentos do Orkut. O fato de você escrever no final do depoimento “não aceita” não é garantia de que o recebedor vai fazer isso. Segredo e declarações de amor tem que ser ditas ao pé do ouvido ou no máximo por e-mail. A minha página de recados do Orkut não foi feita para receber spam de festas, assim como o meu mural do Twitter não foi feito para eu ficar sabendo se a pessoa está com “uma vontade monstro de comer bolo de cenoura!!!”. Coisas relevantes é que precisam ser ditas.<br /><br />O Twitter não é para bater papo, para isso existe o MSN, Gtalk, telefone, etc. Se você quer comentar com a sua super melhor amiga sobre a festa que vocês foram na noite anterior usem o MSN, ninguém além de vocês duas está interessado nesse assunto. Se possível, coloque um link na sua atualização, 140 caracteres geralmente não são suficientes para explicar o que você está tentando dizer. Essas e outras falhas de usuários é que vão acabar estragando o Twitter e não o fato de ele se popularizar, afinal de contas, quanto mais gente acrescentando conteúdo ao Twitter mais completo ele vai ficar.<br /><br />A minha experiência até agora no twitter foi bem interessante, gostei bastante, mas espero que eu não me sinta como Steven Johnson no livro “Cultura da Interface”. No capítulo “Desktop” ele relata a experiência de navegar por um novo serviço chamado “The Palace” em 1995. O serviço é um bate papo inovador para a época. Na época só existiam bate-papos estilos IRC com o sistema de linha de texto. The Palace criava uma nova forma de interagir, cada usuário conectado à internet era representado por uma esfera amarela, era possível perambular pelos mais variados ambientes, desde salas de banquetes a escadarias de palácios medievais (podemos dizer que seria a idéia embrionária do Second Life). Segundo o autor “Á primeira vista, a cena sugere um baile a fantasia numa academia de tênis, pelo menos até você notar que as esferas estão falando umas com as outras, em balões de texto ao estilo história em quadrinho que pipocam de repente ao lado delas a intervalos regulares. A cada minuto, aproximadamente, uma das esferas se retira para outra sala, e cada minuto, aproximadamente, aparece uma nova para participar da conversa.” ele mostra a empolgação na nova experiência, mas depois de um tempo usando ele conclui “No entanto, a promessa se desmancha rapidamente. Na maior parte de minhas visitas a The Palace, senti-me feliz, evocando Baudelaire e o Washington Square Park, até começar a prestar atenção ao que estava sendo dito. Apesar da ênfase que o The Palace confere às possibilidades sociais do design de interface, as conversas que se desenrolam entre aquelas paredes apaineladas deixam muito a desejar.”<br /><br />Espero que o Twiiter não seja mais um “The Palace”, gostei muito da nova proposta que ele traz, só espero que os usuários sejam mais atentos e não caiam nos mesmo erros que estragaram tantas outras redes sociais.Robson Macedo - Publicitário & Designerhttp://www.blogger.com/profile/16626108793994147477noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-9016388659904488940.post-10595114272459979742009-05-13T14:25:00.005-03:002009-05-13T14:47:15.845-03:00Não tô escondido, não!<p class="western" align="justify"> Navegando por blogs esses dias achei em vários lugares posts muito parecidos. Todos falando sobre logos com mensagens escondidas, olha <a href="http://www.graphicdesignblog.org/hidden-logos-in-graphic-designing/">aqui</a>, <a href="http://www.famouslogos.org/6-logos-with-hidden-messages">aqui</a> e <a href="http://newtoncalegari.com/blog/a-mensagem-secreta-dos-logos/">aqui</a> alguns exemplos. Só que, analisando bem os logos, a gente vê que de escondido não há nada, tudo está bastante destacado. Então, como eu posso concordar que há coisas escondidas nesses logos? O que esses logos trazem na verdade é competência e estudo.</p> <p class="western" align="justify"> No livro “Design para quem não é designer”, Robin Williams aponta alguns princípios do design: proximidade, alinhamento, repetição, contraste. Cada um deles, quando usados corretamente, auxilia o designer a alcançar um grande efeito. No caso dos logos “com coisas escondidas” o que realmente existe é o uso muito bem feito do contraste. No livro, Williams fala do contraste como forma de criar uma página, mas os designers dos logos conseguiram usar o mesmo princípio em seus trabalhos. </p> Segundo a autora, “o contraste é uma das maneiras mais eficazes de acrescentar algum atrativo visual a uma página (algo que realmente faça que o leitor queira olhar pra ela), criando uma hierarquia organizacional entre diferentes elementos. A regra importante que deve ser lembrada é a de que para o contraste ser realmente eficaz, ele deve ser forte. Não seja tímido”. O contraste no caso dos logos é de cores, o jogo de positivo e negativo, no qual a ausência de cores é que o que dá forma, realmente, à mensagem principal do logo. Por isso mesmo não podemos dizer que essas mensagens estão escondidas. Na verdade, elas estão em destaque, porque, depois que vemos, não conseguimos mais parar de olhar.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/SgsFYfVZC0I/AAAAAAAAE94/eQBStQMc1do/s1600-h/fedex_logo_03.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 220px; height: 165px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/SgsFYfVZC0I/AAAAAAAAE94/eQBStQMc1do/s320/fedex_logo_03.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5335364101836704578" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/SgsFYTR6jkI/AAAAAAAAE9w/WhnxOdLHPQs/s1600-h/amazon-logo.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 240px; height: 240px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/SgsFYTR6jkI/AAAAAAAAE9w/WhnxOdLHPQs/s320/amazon-logo.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5335364098600898114" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/SgsFYMXog5I/AAAAAAAAE9o/l4fRi1ZQlcg/s1600-h/150px-bigten.png"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 150px; height: 61px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/SgsFYMXog5I/AAAAAAAAE9o/l4fRi1ZQlcg/s320/150px-bigten.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5335364096745833362" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/SgsFYnpFaZI/AAAAAAAAE-A/hrTSucBi6To/s1600-h/piano_forest.png"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 256px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/SgsFYnpFaZI/AAAAAAAAE-A/hrTSucBi6To/s320/piano_forest.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5335364104066787730" border="0" /></a><p class="western" align="justify"><br /></p><p class="western" align="justify"><br /></p>Robson Macedo - Publicitário & Designerhttp://www.blogger.com/profile/16626108793994147477noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-9016388659904488940.post-19745924731913663982009-03-18T15:58:00.003-03:002009-08-03T14:37:33.523-03:00Kazera - Adeus Discografias<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/ScFH_2yf5bI/AAAAAAAAE7Y/5SbSPBiCQis/s1600-h/discografias.png"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/ScFH_2yf5bI/AAAAAAAAE7Y/5SbSPBiCQis/s320/discografias.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5314608197638546866" border="0" /></a>Software: Illustrator<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/ScFH_2yf5bI/AAAAAAAAE7Y/5SbSPBiCQis/s1600-h/discografias.png"><br /></a>Robson Macedo - Publicitário & Designerhttp://www.blogger.com/profile/16626108793994147477noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-9016388659904488940.post-37654203189546272852009-03-04T15:06:00.001-03:002009-08-03T14:37:46.897-03:00Kazera - Samba na caixinha<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/Sa7DwToseKI/AAAAAAAAE7Q/3boOInBxlL0/s1600-h/BEZERRA.png"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 226px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/Sa7DwToseKI/AAAAAAAAE7Q/3boOInBxlL0/s320/BEZERRA.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5309396245388490914" border="0" /></a>Software: IllustratorRobson Macedo - Publicitário & Designerhttp://www.blogger.com/profile/16626108793994147477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9016388659904488940.post-23687403723274910782009-02-16T16:38:00.005-03:002009-02-16T16:56:07.827-03:00Meu novo Site/portfolioNovo site com o meu portfolio.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/SZnCaZzw5gI/AAAAAAAAE60/E5FY1Q1lVGM/s1600-h/Cara+site.png"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/SZnCaZzw5gI/AAAAAAAAE60/E5FY1Q1lVGM/s320/Cara+site.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5303483795065857538" border="0" /></a><br /><br />Com direito a identidade visual. Cartão de visita.<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/SZnCXsI6QVI/AAAAAAAAE6s/0k2kDBCBS3Q/s1600-h/cartao+site.png"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/SZnCXsI6QVI/AAAAAAAAE6s/0k2kDBCBS3Q/s320/cartao+site.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5303483748446781778" border="0" /></a><br /><a href="http://robson_arthur.vilabol.uol.com.br/Index.HTML">http://robson_arthur.vilabol.uol.com.br/Index.HTML</a>Robson Macedo - Publicitário & Designerhttp://www.blogger.com/profile/16626108793994147477noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9016388659904488940.post-40367775202701389492009-02-13T18:12:00.003-03:002009-08-03T14:38:04.220-03:00Kazera - Chaplin Mecânico<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/SZXip05Gm_I/AAAAAAAAE6U/eoKplUIwBHA/s1600-h/charleschaplin_mecanica.png"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/SZXip05Gm_I/AAAAAAAAE6U/eoKplUIwBHA/s320/charleschaplin_mecanica.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5302393344499293170" border="0" /></a>Software: IllustratorRobson Macedo - Publicitário & Designerhttp://www.blogger.com/profile/16626108793994147477noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9016388659904488940.post-86229673976733127192009-02-09T12:23:00.003-03:002009-08-03T14:38:17.837-03:00Kazera - 2 Girls 1 Cup<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/SZBK0dwSXxI/AAAAAAAAE6M/4UBrxGcrBew/s1600-h/2GIRLS+1CUP.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_WDA3RmeDbhU/SZBK0dwSXxI/AAAAAAAAE6M/4UBrxGcrBew/s320/2GIRLS+1CUP.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5300819026615885586" border="0" /></a>Ilustra: Sâmille<br /></div><br />Software: IllustratorRobson Macedo - Publicitário & Designerhttp://www.blogger.com/profile/16626108793994147477noreply@blogger.com1